Troca é em prol do lucro, já que a emissão de cartões com bandeira própria aumenta o faturamento e reduz os custos.
Na hora da substituição de cartões de crédito e débito alguns bancos estão tomando uma atitude radical para lucrar mais e diminuir os custos, em vez de enviar ao cliente um cartão com a bandeira Visa ou MasterCard, eles enviam um plástico com a bandeira ELO, que é aceita em muito menos estabelecimentos. Essa mudança forçada tem desagradado muitos clientes, afinal o novo cartão não é aceito com a mesma abrangência da bandeira internacional, o que tem gerado muita revolta.
Os bancos emissores dessa bandeira: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco já pegaram o costume de enviar, também, aos novos clientes um cartão de crédito com a bandeira ELO, essa é uma forma de lucrar mais, já que essa bandeira faz parte do holding dessas empresas, aumentando o lucro e diminuindo os custos com a administração. Ao abrir uma conta poupança, por exemplo, é muito provável que o cartão enviado seja da bandeira nacional.
As bandeiras Visa e MasterCard representam um custo maior para os bancos, mas vale lembrar que elas são aceitas em mais de 2,2 milhões de estabelecimentos em todo o país, a rede de aceitação cresce cada vez mais e é quase impossível encontrar um estabelecimento que trabalhe com cartões e não aceite essas bandeiras, pois elas estão em praticamente todos os terminais e maquininhas de cartões de crédito e débito.
Surpresa – O consumidor Thiago Arantes da Silva teve uma grande surpresa ao receber em casa um novo cartão de débito, um mês antes de vencer a instituição lhe enviou um cartão múltiplo com a bandeira ELO. A indignação maior foi pelo fato da instituição financeira não ter comunicado a troca com antecedência, a mudança foi feita de forma unilateral e forçada, o que desagradou.
Cabe ao consumidor que se sentir prejudicado reclamar com a instituição e exigir a troca da bandeira. A instituição não pode alterar um produto de forma radical sem o consentimento do consumidor, ainda mais quando essa mudança afeta a rede de aceitação, pois pode ser encarada como uma quebra contratual, visto que o banco envia ao cliente um novo produto, diferentemente do que foi contratado inicialmente. Pois é comum o novo cartão não ser aceito nos estabelecimentos em que a pessoa estava acostumada a comprar devido a menor rede de aceitação.
O ELO é aceito em mais de 1 milhão de estabelecimentos em todo o país, basicamente ele é aceito nos lugares que possuem máquinas ou terminais da Cielo, o que acaba limitando a sua aceitação, já que nos estabelecimentos que possuem maquininhas da Rede, o cartão não passa.
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